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O processo da cura não será como você imagina
A maioria de nós chega à ideia de cura com uma expectativa secreta: de leveza, de paz imediata, de um tipo de reencontro que acalma o peito. Mas a verdade é que a cura raramente se parece com descanso no início. Ela se parece mais com um desmonte. Porque curar não é apenas melhorar; é rever o que foi construído sobre dor . E nada que foi moldado como defesa se desfaz sem resistência. A alma, acostumada a sobreviver, estranha a ideia de existir com liberdade. O processo de cur
7 de nov.3 min de leitura


A ternura como força
Vivemos em um tempo em que ser doce parece um risco. Como se o mundo só respeitasse quem levanta a voz, quem impõe, quem se protege antes mesmo de ser ferido. Mas há algo profundamente verdadeiro em quem ainda escolhe a ternura; não por ingenuidade, mas por consciência. Porque ser terno, quando o mundo é duro, é um ato de resistência silenciosa. Há quem confunda ternura com fraqueza. Mas a ternura não é ausência de força; mas considero força em seu estado bruto, domada. É o p
30 de out.3 min de leitura


Entre a falta e o excesso
Há algo de profundamente formador, e também feridor (será que existe essa palavra?), na maneira como fomos criados. Entre o toque que faltou e o limite que sobrou, nossa alma aprendeu o tamanho que poderia ter. E talvez a história de quase todos nós seja essa: a busca por caber em si mesmos depois de uma infância passada tentando caber no mundo de outros. Crescemos sob olhares que, às vezes, amaram do jeito que sabiam, mas nem sempre do jeito que precisávamos. Uns conheceram
29 de out.3 min de leitura


Quando ser pequena já não basta
Há um instante na jornada em que o corpo começa a se alongar para um espaço maior, não o corpo físico, mas aquele que abriga a alma. É um momento silencioso, quase imperceptível, em que as antigas formas de se encolher já não servem, e as palavras que antes protegiam agora parecem amarras. É quando ser pequena já não basta. Por muito tempo, ser pequena foi uma forma de existir com segurança. A pequenez cabia nas expectativas dos outros, nas demandas discretas da infância, nas
28 de out.3 min de leitura


O silêncio que ensina
Há um tipo de silêncio que não é ausência, mas presença. Ele não pesa, não oprime, apenas repousa sobre nós como uma manta leve,...
13 de ago.2 min de leitura


Quando o coração se abre para o inesperado
Há dias que começam comuns; xícara de café, rotina conhecida, passos que já sabemos de cor; e, de repente, algo pequeno acontece e muda o...
12 de ago.1 min de leitura


A alegria que se permite voltar
A alegria não costuma chegar com alarde. Ela vem de mansinho, quase sem ser notada. Pode estar no café quente da manhã, no abraço...
8 de ago.1 min de leitura


As marcas que ficam
Nem toda ferida deixa cicatriz visível. Algumas se escondem em silêncios. Em reações automáticas que a gente nem percebe. Em medos que...
6 de ago.2 min de leitura


O peso que não era seu
Há cargas que carregamos como se fossem nossas, mas que nunca foram. São expectativas que outros colocaram, responsabilidades que...
5 de ago.1 min de leitura


A graça de celebrar
Existem momentos na vida em que celebrar não parece natural. Mesmo cercada de carinho, abraços e presença, o coração nem sempre encontra...
4 de ago.1 min de leitura


O silêncio que pede voz
Existe um silêncio que acalma. Mas também existe um silêncio que pesa, que comprime o peito e que, aos poucos, vai afastando a gente de...
2 de ago.1 min de leitura


A pausa que sustenta a oferta
Servir é um ato de amor. É resposta à fé, à gratidão, àquilo que um dia nos alcançou. Mas servir também exige fôlego. A gente aprende a...
31 de jul.2 min de leitura


A pressa que rouba o cuidado
A gente vive cercada por urgências. Tudo pede resposta rápida. Tudo exige ação imediata. E, sem perceber, começamos a viver no modo...
29 de jul.1 min de leitura


Quando amar alguém custa amar a si mesma
O amor que Deus ensinou pra nós nunca nos afasta de quem somos, nem nos isola dos outros. Mas, às vezes, o jeito como vivemos esse amor...
28 de jul.2 min de leitura


A mulher que você precisou engavetar para sobreviver
Você lembra dela? Da mulher que ria mais solto. Que dançava na sala. Que sonhava em voz alta, às vezes até demais. Que escrevia cartas....
26 de jul.1 min de leitura
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