Quando o coração se abre para o inesperado
- Fernanda Gregório Fonseca
- 12 de ago.
- 1 min de leitura
Há dias que começam comuns; xícara de café, rotina conhecida, passos que já sabemos de cor; e, de repente, algo pequeno acontece e muda o tom de tudo.
Pode ser uma mensagem inesperada, um abraço demorado, uma música que toca e parece que foi escolhida só para você.
São esses instantes que lembram que a vida não é feita apenas de grandes conquistas ou reviravoltas marcantes. Ela se constrói nos detalhes que, muitas vezes, chegam sem aviso, como uma surpresa preparada pelo próprio tempo.

Quando o coração está fechado, essas delicadezas passam despercebidas. Mas, quando aprendemos a viver com mais presença, percebemos que a bondade de Deus também se manifesta nos sorrisos que surgem sem esforço, nos encontros que não estavam na agenda, nas respostas silenciosas que chegam quando paramos de insistir em perguntas.
Vejo como abrir-se ao inesperado pode ser um exercício de cura. Não porque a vida se torna perfeita, mas porque aprendemos a receber; e receber também é uma forma de amar.
Talvez seja por isso que tantas histórias mudam de rumo não quando alguém luta mais, mas quando finalmente se permite ser tocado pela graça que vem, muitas vezes, disfarçada de acaso.
Que hoje, mesmo sem esperar nada, você se permita estar atento. Porque pode ser que, no meio da sua rotina comum, algo extraordinário esteja prestes a acontecer.
Selah.
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