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Quando a dor endurece o coração


Algumas dores não gritam.

Elas se escondem e viram armaduras.


Nem toda mulher ferida chora.

Algumas se calejam. Ficam mais duras, mais racionais, mais práticas. Vão vivendo do jeito que dá, cuidando dos outros, resolvendo tudo, mas por dentro… se afastaram de si.


Não foi escolha frívola. Foi escolha de defesa.


Quando algo parte demais por dentro, às vezes a gente precisa levantar muros. Não pra ferir ninguém, mas pra não ser ferida de novo, não é?


Mas chega uma hora em que os muros viram prisões.

A gente se protege tanto que se desconecta.

Do sentir. Do chorar. Do amar. Da presença. De Deus.


E se pergunta: “Será que ainda sei amar como antes?”


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Coração blindado não é sinal de força.

É sinal de sobrevivência.


E isso precisa ser nomeado com respeito.

Porque algumas de nós só seguiram em frente porque endurecer foi a única saída. Só que a mesma couraça que protegeu… agora impede de receber. De se permitir ser cuidada.

De se entregar por inteiro.


Você não precisa viver assim pra sempre.


Deus não quer só a parte da sua história que parece bonita.

Ele quer você inteira, mesmo se estiver meio despedaçada.


Ele não te pressiona pra estar bem.

Ele te chama pra voltar.

Não ao que era antes.

Mas ao que é mais seu.

Mais suave.

Mais vivo.


Reaprender a sentir é um ato de fé.

De coragem. De confiança. De reencontro.


Caminhos para amolecer o que a dor endureceu


  1. Dê voz à sua história: Falar o que doeu é o primeiro passo pra curar.

  2. Permita-se sentir com segurança: Emoção não é fraqueza, é conexão.

  3. Confie em vínculos saudáveis: Nem todo afeto machuca. Há vínculos que curam.

  4. Ore como quem confia: Deus não quer a sua performance. Quer sua verdade.

  5. Abrace-se no processo: Você não precisa estar pronta pra recomeçar. Precisa estar disposta.


Fé que toca onde ninguém mais tocou


Deus não espera de você uma força impenetrável.

Ele deseja te encontrar no íntimo; onde a dor virou silêncio e onde a graça pode virar renovo.


Você pode tirar a armadura. Pode chorar de novo.

Pode amar de novo. Pode voltar a sentir sem medo, sem culpa, sem cobrança.


Porque há um lugar em Deus onde o coração não precisa mais se esconder.


Eu vivi o muro, a desconfiança, a fortaleza de alguém que foi ferida, abandonada, até mesmo por mim.

Hoje eu me reconstruo com paciência e respeito.

Te convido a fazer o mesmo.

Vamos juntas?


Selah.

 
 
 

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