top of page
Buscar

Por que me saboto tanto?

Talvez você tenha lido um dos posts anteriores sobre o milagre de continuar mesmo cansada. Hoje, seguimos no caminho de entender por que tantas vezes, mesmo querendo muito algo, você mesma acaba atrapalhando o próprio processo.


É como se algo em você sempre puxasse o freio de mão.


E talvez nunca te disseram isso com clareza: o nome disso é autossabotagem. E não, você não faz isso porque é fraca ou desorganizada. Existe uma história por trás. E ela começa muito antes de você perceber.


ree

Quando querer não é suficiente


Você pode desejar mudanças, planejar, fazer listas, orar, escrever metas. Mas na hora de agir… algo paralisa. Um medo, uma ansiedade, um “e se não der certo?”.


É como se tivesse uma parte sua que não acredita que merece viver o que sonha. E essa parte, geralmente, foi formada lá atrás. Quando você ainda era só uma menina tentando entender o que precisava ser pra ser amada.



Raízes silenciosas


A autossabotagem geralmente nasce de experiências precoces, onde o amor vinha com exigências. Onde o elogio dependia do desempenho. Onde o erro era punido com silêncio, afastamento ou humilhação.


Então, você aprendeu: melhor não tentar. Melhor não brilhar. Melhor não ser demais. Porque se você errar, pode perder tudo.


Isso fica no corpo. Nos hábitos. Nas escolhas. Você cresce, mas parte de você ainda vive presa nessa lógica infantil: “é mais seguro me diminuir do que arriscar ser rejeitada”.



O corpo que carrega


Talvez você nem perceba, mas seu corpo responde a tudo isso. Com ansiedade antes de uma apresentação. Com procrastinação diante de algo novo. Com cansaço súbito quando algo bom está prestes a acontecer.


A autossabotagem não é preguiça. É proteção. É um tipo de fidelidade inconsciente à criança que você foi. Aquela que acreditava que errar era perigoso. Que brilhar era arriscado. Que ser vista poderia gerar abandono.



Fé que desarma os medos


A boa notícia é que você pode ressignificar essa história. A fé, nesse contexto, não vem pra te julgar ou dizer “basta de se sabotar”. Ela vem pra te lembrar: você não precisa mais viver com medo.


O amor de Deus não depende da sua performance. Você já é amada. Já é escolhida. Já é vista. Mesmo nos dias em que você trava, foge ou paralisa.



Como começar a sair do ciclo


  1. Perceba seus padrões. Onde você costuma se sabotar? Com quem? Em quais fases da sua vida?

  2. Não se julgue. Lembre-se: isso foi uma forma de sobrevivência. Seu corpo está tentando te proteger. Agradeça e reeduque.

  3. Busque escuta. Terapia é o lugar onde essas vozes podem ser ouvidas com compaixão e, aos poucos, ganhar novos significados.

  4. Ore sem culpa. Deus não exige que você esteja pronta. Ele te encontra no meio da construção. Fale com Ele mesmo quando tiver medo de brilhar.




Coragem de viver o novo


Se sabotar é, muitas vezes, uma forma de proteger a si mesma do que te feriu no passado. Mas agora você está crescendo. Está acordando. Está percebendo.


E se perceber já é o começo da cura.


Não tenha pressa. Nem dureza com você mesma. Só siga. Com delicadeza, escuta e fé.


Você não está quebrada. Está sendo restaurada.


Selah.

 
 
 

Comentários


unnamed.png

Ei, que bom te ter por aqui!

Aproveite cada palavra deste texto, ele foi escrito pensando em você.
Desejo mesmo que você seja Selahda!

Fique por dentro de todos os posts

Obrigado por assinar!

  • Facebook
  • Instagram
  • Twitter
  • Pinterest

Aqui também é um espaço de escuta, deixe sua mensagem!

Obrigada por se expressar por aqui!

SelahOrgulhosamente, por Fernanda Gregório Fonseca.© 2025

bottom of page